segunda-feira, 21 de dezembro de 2009
quarta-feira, 9 de dezembro de 2009
Pocket Garden.
Há algum tempo atras, ouvi a expressão "Pocket Garden".
Adorei! Encaixava-se perfeitamente no perfil do meu jardim/pomar. Pequeno, quase um jardim bonsai, onde tento acomodar todas minhas plantinhas e arvores. Estilo? Nenhum. Talvez meio caótico, mas me encanta. Todo mundinho vegetal esta lá, mais apertado que o metro de Tókio.Eu, com minhas luvas de borracha, empurrando uma, podando outra. Disciplinando o caos e e fazendo todo mundo vegetal conviver pacificamente num universo tão pequeno. Até o momento tenho obtido bons resultados e muita satisfação. Tempos atras, meu marido requisitou um pedaço de terra para acomodar uma videira. Há muito tempo ele queria cultivar uma. Decidiu-se pela muda da variedade niagara-branca. Cuidou do terreno, adubou e plantou. Podou no tempo certo e instalou fios para que a planta pudesse se apoiar. Nesse meio tempo ele descobriu uma pimenta vermelha já meio murcha, perdida no fundo da geladeira. Raspou a semente e jogou perto da sua querida parreirinha. O tempo passou, veio a chuva e o calor.Uma planta começou a brotar na parte do "pocket garden" que coube ao meu marido. Ele nem se lembrava mais da tal pimenta, até que ela começou a brotar, florir...e crescer....e frutificar...e crescer...e crescer. Enredando-se e confundindo-se com a parreira. Irmãs. Unidas e espremidas na falta de espaço. Alimentadas pela boa terra e o carinho dele, floriram e frutificaram da melhor maneira. Ele vigia orgulhoso os frutinhos tão perfeitos e belos a espera do momento certo da colheita. São uma prova viva de que criaturas diferentes podem conviver em harmonia mesmo que o espaço seja disputadissimo. Podem ser um exemplo inspirador para muitos povos em conflito!
segunda-feira, 7 de dezembro de 2009
Damigiana!
Tudo começou num passeio de fim de semana.
Entramos em um viveiro de mudas e insumos agrícolas em São Roque (SP).
Eu queria comprar adubo para minhas plantas e novas ferramentas de jardinagem.
Entrei e fui olhar as ferramentas.
Meu marido, sabendo que eu ia demorar um bocado, resolveu dar uma voltinha pela loja.
Voltou logo e me puxou pelo braço, para que eu fosse olhar um belo e imenso garrafão de vidro que que estava em um canto da loja.
Perguntamos como se chamava e nos disseram que era uma damigiana ou damegiana.
Achei muito bonito.
Comecei a imaginar nos possíveis usos para decoração.
De imediato, pensei logo em transformar em porta rolhas.
Gostei tanto dela que voltei e comprei outra que uso como vaso para folhagem.
Sua capacidade era de 25 litros e era usada para armazenar vinho.
Fiquei intrigada com o nome, e depois de uma rápida pesquisa descobrimos que tudo começou na Italia. Uma homenagem a rainha Giovana.
Conta a lenda que a origem do nome vem do francês "dame-jeanne". Refere-se a rainha Giovanna I de Napoles, que após uma caçada em 1347, foi surpreendida por uma violenta tempestade.
Refugiou-se num pequeno castelo onde vivia um artesão vidreiro. A rainha interessou-se e quis ver como ele trabalhava. Entrou na oficina no momento em que o artesão soprava uma garrafa. Surpreso com a chegada da rainha, ele soprou tão vigorosamente que criou uma enorme e redonda garrafa de vidro com mais de 10 litros.
A rainha achou muito bonita. O artesão agradecido pelo elogio, prometeu que faria muitas e em homenagem a rainha, elas se chamariam "reine-jeanne". Porém, a rainha preferiu que ele as chamasse de "dame-jeanne".
E assim foi. Daí derivou o termo italiano damigiana. São grandes garrafões de vidro arredondados com capacidades de 54,35,28,23,13 e 5 litros.
No passado eram revestidas de vime. Uma damigiana de vinho era suficiente para abastecer uma família por mês.
Para quem se interessar, a nossa foi comprada em São Roque.
AGROMAIS - Avenida São Luiz, 384 - Jardim Vilaça -
(Km 58,5 da Raposo Tavares)
São Roque - São Paulo
whatsapp : (011) 97015-4454
Fone: (011) 4712-9396
Vinagre bem temperado.
Mesmo a saladinha simples de tomate e alface, pode tornar-se uma nova experiencia dependendo da forma como é temperada.
O segredo aqui de casa é o vinagre.
Para começar, sempre um vinagre de boa qualidade (não agrin): tinto, branco, de maçã ou de arroz.
Depois, é hora de colher ervas frescas, lavar e secar muito bem.
Em garrafas bem limpas e secas, comece a alquimia.
Coloque a erva que desejar, dentes de alho descascado ( se gostar) e pimenta vermelha.
As nossas combinações campeãs são:
1- vinagre de vinho branco, galhos de alecrim fresco e muito alho.
2-vinagre de vinho tinto, um grande ramalhete de orégano ou tomilho fresco e muito alho.
3-vinagre de vinho tinto, manjericão, alho e pimenta vermelha fresca.
4- vinagre de maçã e um belo punhado de framboesas frescas.
5- Vinagre de vinho tinto, salvia e alho.
As combinações ficam ao gosto de cada um, mas todas são deliciosas e conferem um sabor todo especial a salada.
Também são ótimas, para dar um toque especial ao tempero de carnes.
Para armazenar, tenho utilizado várias garrafas diferentes.
Mas prefiro as de azeite, e com vidro escuro.
Tenho a impressão que o vidro escuro, protege as ervas e o vinagre da luz e apura o sabor.
Deixo as ervas macerarem no vinagre pelo menos por um mes, antes de utilizar.
Além do sabor e do rico aroma, levamos para o prato todas as propriedades terapeuticas dessas ervas milenares.
Espero que gostem da sugestão.
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