Mostrando postagens com marcador Cotidiano. Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens com marcador Cotidiano. Mostrar todas as postagens

sexta-feira, 12 de dezembro de 2014

Blueberry cake ou Blueberry muffin - você decide!

        

A receita do post de hoje é um verdadeiro curinga. Muito fácil de fazer, ainda oferece duas opções.
Se colocar a massa numa forma para bolo, terá uma ótima sugestão de bolo rápido para o chá ou lanche da tarde.
 Se optar por colocar em forminhas de muffins, terá o clássico e delicioso  " Blueberry muffin". 
Seja qual for sua opção, o resultado será uma delicia. As fotos que ilustram o post são da versão cake.

Blueberry cake ou Blueberry muffin.

Ingredientes:
3 ovos inteiros
150 gramas de manteiga em temperatura ambiente ( bem macia)
1 xícara (chá) de açúcar
1 xícara (chá) de farinha de trigo peneirada
1 pitada de sal
1 colher (sopa) de extrato de baunilha
1 xícara (chá) de blueberry (desidratada)
1 colher (sopa) rasa de fermento para bolo 
Modo de fazer:


Bata a manteiga, com o açúcar e os ovos. 
Junte o extrato de baunilha, a farinha peneirada o sal.
 Bata bem, até obter um creme uniforme e liso


Junte a blueberry e o fermento.
 Misture delicadamente.


Coloque a mistura em uma form untada e leve ao forno pré aquecido em 180 graus, por aproximadamente  25/30 minutos ou até que fique dourado.
 Faça o mesmo procedimento, se optar por forminhas de muffin. 


Retire do forno.
 Espere esfriar e desenforme.


Decore com açúcar de confeiteiro.

domingo, 13 de outubro de 2013

Super Kit Kat.



A arte da doçaria e "chocolaterie" não são o meu forte, embora eu aprecie muito e admire o que os mestres são capazes de produzir. Mas, entre um curso e uma aula a mais, vou fazendo minhas experiências. Há algum tempo atrás vi um vídeo sobre como fazer uma barra gigante de Kit Kat, e achei interessante. Resolvi fazer uma releitura da receita, aplicando conceitos que aprendi e principalmente guiada pelo meu paladar. O resultado foi amplamente aprovado pela família e confesso que superou minhas expectativas. É claro que não é idêntico, mas lembra bem o original. Aqui em casa já percebemos e também ouvi vários cometários, observando que mesmo sob o rígido padrão e supervisão da Nestlé, o sabor da barra de Kit-Kat, tem diferenças expressivas, dependendo do país onde é fabricada.  
Nossa receita é muito fácil de fazer e o segredo está na qualidade dos produtos empregados na confecção do doce.

Super Kit Kat.

Ingredientes:
500 gramas de chocolate ao leite (para facilitar usei 3 barras de chocolate Alpino de 170 g )
50 gramas de manteiga sem sal (temperatura ambiente)
140 gramas  de biscoito tipo wafer sabor chocolate 
2 colheres (sopa) cheias de creme de avelã ( utilizei Nutella)

Modo de fazer:
Primeiramente prepare o banho maria. Leve uma frigideira ao fogo com água. 


Quando começar a formar bolinhas, iguais a cabeça de alfinete, desligue o fogo e coloque a penela com o chocolate para derreter. 



Vá misturando devagar até derreter tudo.

É claro que esse trabalho pode ser feito no microondas, se preferir. Não vou me atrever a sugerir tempo nem potência, pois como muito bem disse a chocolatier Estela Withaker ( https://www.facebook.com/pages/Estela-Whitaker-Chocolatier/159864067442891), durante uma aula que assisti: : marido e forno cada um conhece o seu. Eu prefiro usar o método do banho-maria, pois tenho maior controle da temperatura do chocolate.

Tire a panelinha do banho-maria e junte a manteiga. Reaqueça a água, até o ponto das bolinhas. Desligue o fogo e recoloque a panelinha. Misture tudo muito bem, até obter um creme denso e liso.

Pegue uma forma para pão ou bolo inglês ( alumínio ou refratário).
Forre o fundo da forma com mais ou menos 1,5 cm de chocolate derretido. Espalhe e alise.

Disponha metade dos wafers, sobre o chocolate.



Espalhe o creme de avelã sobre os wafers. Coloque mais uma camada de wafers. 



Ponha todo o restante de chocolate derretido sobre os wafers, inclusive nas laterais. Alise com as costas de uma colher, faca ou espatula. Se quiser pode fazer uns risquinhos, com um garfo, fica a seu critério.
Tampe a forma com filme plástico e leve à geladeira por pelo menos 1 hora.
Solte as laterais com uma faca aquecida em água quente ( seque bem antes de utilizar). Corte e leve à mesa em barras. A primeira sempre quebra, mas as demais ficam certinhas.
Vai agradar na certa!!


sexta-feira, 11 de outubro de 2013

Capelletti in brodo

Já é Primavera.
Os dias estão ficando mais ensolarados e quentes, mas as noites ainda estão frias. É a desculpa ideal para fazer uma bela e colorida sopa para o jantar. Adoro o Capelletti in Brodo. Um prato simples mas charmoso. Nada mais é que o capelletti, cozido em um bom caldo (brodo) que pode ser de carne, galinha ou mesmo de vegetais. É uma sopa que serve como prato único, por ser bem substanciosa. Há muitas variedades e cada família italiana tem a sua. A minha preferida é feita com caldo de carne, enriquecida de com vegetais, para torna-la mais nutritiva. Se preferir encorpar ainda mais a sopa, junte cubinhos de carne ou frango desfiado. Em nome da praticidade usei caldo de carne em pó. Prefiro não coar o caldo depois de cozinhar os legumes, mas se quiser uma aparência menos colorida, pode coa-lo antes de adicionar o capelletti.  Fácil e rápida de fazer, difícil de resistir!!

Capelletti in Brodo.
Ingredientes:
2 colheres (sopa) de manteiga
1 fio de azeite
1 cebola média picada em cubinhos pequenos
1 tomate (sem pele) picado
3 ramos (pequenos) de salsão bem picados
1/2 xícara (chá) de cebolinha picada
1/2 xícara (chá) de salsinha picada
1 cenouta média picada em cubinhos
1 folha de louro
pimenta do reino
sal à gosto
1 litro de água
2 envelopes de caldo de carne
400 gramas de capelletti de carne
1/2 xícara de ervilhas frescas ou congeladas (opcional)
queijo parmesão ralado para polvilhar

Modo de fazer:

Junte todos os ingredientes.
Em uma panela, coloque a manteiga e o azeite. Leve ao fogo para aquecer. Junte a cebola bem picada. Deixe dourar e adicione o salsão, a cebolinha, a salsa, a cenoura, a folha de louro e a água. Se quiser adicione a carne ou frango. Misture bem e deixe começar a ferver.


Quando iniciar a fervura, junte o caldo de carne e a pimenta do reino. Misture bem e prove o sal. Deixe ferver por mais ou menos 20 minutos. Nesse momento você pode optar por coar o caldo. Eu preferi deixar assim, com a  aparência mais rústica. Junte o capelletti e as ervilhas ( se gostar).




 Deixe cozinhar mais 10/15 minutos, até que a massa fique bem macia. Sirva bem quentinha, acompanhada de queijo parmesão ralado.

quinta-feira, 3 de janeiro de 2013

Pesto Genovese ou Pesto com nozes e manjericão.

Pesto com nozes

Depois das festas, sempre há sobras de frutas secas. Aqui em casa as nozes, tâmaras e amêndoas são um clássico. Existem receitas deliciosas de doces, mas este ano preferi aproveitar as nozes para fazer um Pesto Genovese, principalmente porque, com as chuvas abundantes dos últimos dias, o pé de manjericão estava repleto de folhas graúdas e verdinhas, reinando absoluto no jardim. Como resistir?

Pesto com pinolis.

A receita original é feita com pinolis, mas as nozes são um substituto delicioso.

Pinolis

Fácil e  rápida de fazer, esta receita é um sucesso no jantar, acompanhada de um bom vinho.
Rende 4 porções bem fartas.

Pesto Genovese
Ingredientes:
500 gramas de espaguete fino, grano duro (usei a marca Divella numero 8)
1/2 xícara (chá) de azeite extra virgem
1 xícara (chá) de nozes descascadas e picadas ou 4 colheres (sopa) cheias de pinolis
1 xícara (chá) de folhas e os talos mais tenros de manjericão
1 xícara (chá) de queijo pecorino ou parmesão ralado
2 dentes de alho picados
sal

Modo de fazer :

Separe os ingredientes.

com nozes



com pinolis

Cozinhe o espaguete até o ponto "al dente". Escorra e reserve.
Escalde as folhas de manjericão em água quente por 1 minuto. Passe em água fria.
Escorra imediatamente. Esse procedimento, tira o amargor residual do manjericão cru. Reserve.
Coloque o azeite, as nozes (ou os pinolis) e o alho no copo do liquidificador. Bata bem. Junte o manjericão e bata até que fique bem picado .

Por fim, adicione o queijo e bata para misturar. Se ficar uma pasta muito espessa, adicione uma ou duas colheres, da água do cozimento do espaguete, e torne a bater.


Prove e adicione sal a seu gosto.

Em uma panela, coloque o pesto e deixe aquecer ligeiramente. Junte o espaguete escorrido. Misture e sirva imediatamente.
Bom apetite!!

segunda-feira, 17 de janeiro de 2011

Salada Violeta com batatas Purple Idaho

Parece uma salada de beterraba, mas não é. Trata-se de uma variedade de batatas, que eu não conhecia até esta semana quando fui ao mercado.
Havia duas opções: 
- a Klondike Medley que é uma mistura de batatinhas: a comum, a rosada e a arroxeada.
- a Klondike Petite é a "tal" batatinha misteriosa.A Purple Idaho de cor arroxeada.

 Ao abrir o saquinho, a primeira impressão, francamente, não é das melhores.Mas, a cor após o cozimento e o sabor me surpreenderam.

 Na foto acima elas estão cozidas e com casca. Na foto seguinte, cozidas e descascadas.


Embora na foto elas pareçam azuladas, ao vivo elas tem uma linda cor violeta, que a fotografa (eu) não teve a "expertise" necessária para captar . Uma pena! A cor é muito atraente e dá margem a uma série de idéias para pratos interessantes. Como eu não conhecia o sabor, preferi não arriscar e usei como guia, a receita que havia no verso do pacote, porém, adaptada ao queijo que eu tinha na geladeira. A sugestão pedia queijo tipo fetta e tempero à base de hortelã. Eu resolvi inovar e usei gorgonzola e desprezei as folhas de hortelã.
O resultado é a foto que abre o post. Uma salada leve, de sabor muito delicado e nada adocicado, como eu imaginava que fosse. O queijo combinou perfeitamente com o sabor e o colorido. Para quem encontrou as batatinhas e quer experimentar, aqui fica a sugestão.
Salada Violeta
Ingredientes:
680 gramas de batatinhas Purple Idaho
1 xícara (chá) de ervilhas (usei congeladas, levemente aferventadas )
1 xícara (chá) de queijo tipo gorgonzola picado em cubinhos
4 colheres (sopa) de vinagre balsamico
2 colheres (sopa) de azeite extra virgem
sal
pimenta do reino

Modo de fazer:
Lave bem as batatinhas. Mantenha a casca e leve para cozinhar em àgua (suficiente para cobrir)  e um pouco de sal. Deixe cozinhar em  fogo médio por mais ou menos 15-20 minutos, até que fiquem macias porém firmes. Escorra, deixe esfriar e descasque. Pique em metades e coloque em uma saladeira. Junte o vinagre, o sal e a pimenta. Misture. Adicione o azeite e misture novamente. Junte as ervilhas e espalhe os cubos de queijo gorgonzola.
Surpreenda-se com o colorido elegante e aproveite o sabor delicado. Bom apetite!! 

terça-feira, 14 de dezembro de 2010

Nosso site !

Ando um pouco sumida! 
Sinto falta de fazer pratos diferentes e fotografa-los com calma, para depois posta-los aqui. Mas em breve retomarei meu ritmo normal e voltarei a postar com mais regularidade.Estou tendo um final de ano meio atipico. Muito feliz, mas com uma agenda extremamente lotada. Também estamos desenvolvendo um projeto novo, o site    http://www.good4house.com
Embora ainda em fase de testes, pode ser explorado e utilizado plenamente. O livro de receitas que esta no site, já contem receitas variadas que podem ser consultadas. As receitas ainda não tem fotos, mas os textos e tópicos estão disponiveis. Há muita coisa interessante e util. Vale a pena visitar!

quarta-feira, 7 de abril de 2010

Manhã de sol ou como diria Caetano:while my eyes... go looking for flying saucers in the sky.

A foto ao lado é apenas uma nuvem engraçada, no meio de um céu azul. Mas, eu me pergunto: e se não fosse? Como eu, e a maioria das pessoas reagiriamos diante de uma enorme nave desconhecida?
Francamente não sei. Mas certamente não me sentiria segura.
Já me perguntaram várias vezes se acredito em vida extraterrestre. Minha resposta é sempre a mesma. Claro que sim. O Universo é imenso e desconhecido e nós somos apenas um grãozinho de poeira e vida nele. Que pretensão acreditar que somos unicos!
Ainda engatinhamos no conhecimento da Física e pouco sabemos de nossa origem, portanto tudo é possivel.
Um dia desses ví um documentário no Discovery Channel, sobre OVNIs. Muito bem feito e com documentação confiável.Coisa rara. Pois o que mais se vê é um bando de malucos delirantes dando depoimentos estranhos, atrás de seus 15 minutos de fama. Péssimo para quem estuda o assunto sériamente ou para quem viu algo de verdade. Poucos teriam coragem de dar um depoimento real, correndo o alto risco de ser atirado no mesmo balaio dos "freaks".
Quando falo de vida extra terrestre, penso em Carl Sagan, militares e pilotos  que tiveram coragem de contar suas experiencias ou gente que procura respostas sobre fenomenos que ainda não entendemos. Simplesmente ciencia e pesquisa séria.
Nunca vi nada além nuvens engraçadas no céu, e nem sei se estaria preparada para ver ou entender outra coisa, mas sempre me interessei. Há muitos anos atras, em 1979, quando eu ainda era uma jovenzinha, comentei com alguem de nosso circulo familiar sobre uma noticia que havia lido. Alguns patrulheiros da Policia Rodoviaria haviam visto um imenso OVNI sobre a Represa Billings, justamente onde estavamos naquele dia. A reação dela foi tão inesperada que quase me levou às lágrimas. Começou a caçoar alto e puxou um coro de risadas que me desconcertaram profundamente. Hoje, eu não daria tanta importancia, e dispararia uma série de perguntas instigantes, mas, naquela época, a insegurança da juventude me dominou totalmente e eu me calei humilhada.
Resolvi que jamais faria qualquer cometário sobre o assunto e tratei de esquecer. Embora ainda tivesse que ouvir uma piadinha de vez em quando. Passaram-se alguns meses, e a pessoa que caçoou de mim veio até minha casa, logo nas primeiras horas da manhã. Estava muito ansiosa e queria falar comigo. Atendi e me surpeendi muito com o que ouvi. Ela falava muito rápido, e seus olhos mostravam um pavor genuino. Contou que na noite anterior, estava passando perto da represa depois da 11 da noite, após um curso noturno quando surgiu uma imensa nave com muitas luzes piscando. Era imensa, e não fazia qualquer tipo de ruido. Voava bem baixo. Pairou um pouco sobre a represa e depois desapareceu rapidamente. Contou também que nem o motor do carro e nem o radio pararam de funcionar, como costumavam dizer que acontecia. Apenas a imensa nave deslizando baixo sem fazer o menor ruido. A experiencia durou pouco mas foi marcante. A pessoa em questão, sempre foi altiva e orgulhosa, mas pude perceber em seus olhos, um humilde pedido de desculpas que jamais foi verbalizado. O fato dela estar ali, francamente atônita diante da experiencia que presenciara já me bastava. Desculpas aceitas!
Desde então, se eu tinha algum tipo de  dúvida, ela se dissipou. Uma pessoa totalmente cética sobre o assunto, presenciando um evento como aquele. Irônia do destino, sem dúvida!
Nunca mais ouvi nenhum tipo de chacota e as piadas cessaram. Apenas um olhar cumplice e assustado, quando alguem mencionava algo sobre " a represa  à noite". Outros céticos que eu conhecia muito bem, passaram a olhar a região com mais atenção, utilizando binóculos.Muito discretamente é claro! Mas, até onde eu sei,sem sucesso.
O tempo passou, mas ainda me lembro muito bem do olhar assustado. Era como se tivessem abalado todos os alicerces do conhecimento daquela pessoa.Um desmoronamento instantaneo de crenças fortemente instaladas. Quanto a mim, como boa espanhola, estava naquela de "...yo no creo en brujas pero que las hay, las hay..." e continuo assim.
Precisamos ter a mente aberta para aceitar o novo e o desconhecido, venha de onde vier.
De fato, vivemos tempos interessantes!

quinta-feira, 25 de março de 2010

Mudanças no clima da Terra.

Não gosto muito de opinar sobre o que não entendo e climatologia definitivamente não é minha praia. Mas, as vezes observação e bom senso, são tão importantes quanto conhecimento. Não canso de me surpreender com a capacidade de negação demonstrada por governos e vários cientistas, diante das bruscas mudanças de padrões climaticos. Tudo bem que o clima, vez por outra, tem lá seus desvairios, mas como explicar seis meses de chuva em São Paulo. Ciclones aterradores na região sul e secas prolongadas na alagadiça ilha do Marajó. Mais secas monstruosas na Argentina e Venezuela. O hemisfério norte teve um longuissimo e gelado inverno, com muitos centimetros de neve. Parentes nossos, na Holanda, que já viram mais de 70 invernos, contam que nunca tinham visto nevar de dezembro a fim de fevereiro, sem parar. Nosso verão de paulista foi debaixo de muita agua e agora o outono tem um calor estranhamente seco e intenso. Primeiro culpavam o El Niño, agora o aquecimento das aguas do Atlantico.
O fato é que desde o ano passado, as temperaturas estão sempre acima da média. Os cientistas que associam o aquecimento global à ação humana, sofrem pressão para não divulgar sua opinião e muitas vezes tem suas pesquisas desacreditadas. É evidente que há muitos interesses economicos envolvidos, mas preservar vidas humanas não deveria ser a maior prioridade?
É evidente também, que toneladas de gases poluentes lançados diariamente na atmosfera, além de minar nossa saude, devem produzir algum efeito cumulativo adverso.
Efeito que vai muito além de um céu com coloração estranha e por do sol com luz amarelada. O fato de geleiras gigantescas se desprenderem e andarem à deriva pelo oceano, aliado a chuvas intensas, degelo nas terras mais altas e muita agua doce indo para os oceanos, também deveriam ser mais um sinal de alerta. O delicado equilibrio das correntes oceanicas pode estar em perigo. Que o digam as centenas de moréias que se perderam e vieram morrer nas praias do norte. Os golfinhos, aguas vivas, baleias, pinguins e outras especies que estão perdendo seus referenciais e aparecem exaustos e desnutridos nas praias. E ninguem liga! É noticia de um dia só. Amanhã já esta esquecido. As noticias não param de surpreender: ventos de mais de 120 km por hora, granizo do tamanho de bolas de golfe, ora aqui, ora na Europa e agora na Australia. Tempestades de areia violentissimas e que duram dias. Ciclones em regiões da Europa e do Brasil, que nunca foram sujeitas a tais fenomenos. O mar tragando ilhas e praias, delineando novos contornos nos continentes.
Não costumo me alarmar facilmente, mas acho que estamos no limiar de grandes e irreversiveis mudanças no clima e em nossa maneira de lidar com os recursos naturais do planeta. Penso que o futuro ainda nos reserva dias muito dificeis. Para falar a verdade, nunca desejei tanto estar enganada!

quinta-feira, 7 de janeiro de 2010

Depois do dia de Reis...o recomeço.!


Para mim, depois do dia de Reis, começo oficialmente o novo ano. A decoração de Natal e a arvore são desmontadas. Os enfeites devidamente separados, encaixotados e guardados. A casa retoma seu aspecto normal e retomamos a rotina de sempre. Mas, o recomeço é dificil. Há sempre muitas expectativas e preguiça. Sim, preguiça de retomar o ritmo, os projetos e o trabalho. Deve ser pior ainda, para aqueles que estão firmemente empenhados em cumprir as promessas de Ano Novo. Parece que começar tudo de novo estressa mais do que ir levando a vida ao longo do ano! Seja como for, ainda não consegui retomar o meu ritmo de antes das festas...meu jardim esta parecendo um brejo depois de tanta chuva. Sinto que a qualquer momento vão saltar perecas e rãs dele.Ainda bem que salvamos as uvas, são elas que aparecem na foto, recém colhidas no dia de Natal. A umidade excessiva esta amarelando as folhas das plantas, bulbos ameaçam apodrecer e as flores das azaleias e dos crisantemos estão meladas e apodrecendo. As folhagens mais resistentes crescem desenfreadamente, graças ao calor e a umidade, invadindo o espaço de outras espécies do jardim. Tenho que fazer uma intervenção imediata: podas e replantes. Preciso organizar a bagunça no meu brejo, mas francamente, a lama anda me causando um grande desanimo. Com tanta umidade, as lesmas apareceram e atacaram as folhas novas de minhas orquideas, principalmente as dendrobium. Tenho que combate-las rapidamente, ou só sobrarão as hastes. As formigas resolveram fazer um condominio de luxo ao pé de minha pitangueira, que acusou rapidamente o golpe em suas folhas. Entre uma chuvarada e outra estou tentando extermina-las. Sei que reclamo de bobagens, perto dos grandes transtornos e tragédias que andam acontecendo, mas não consigo deixar de pensar que as mudanças climaticas são inevitaveis e tudo pode ficar ainda pior.
Ontem, como já disse, desmontei a decoração de Natal. Confesso que foi um sufoco. O Rick, meu gato de 10 meses, achou que eu estava brincando, e resolveu participar. Começou a arrancar, freneticamente, vários enfeites da arvore de Natal e correr com eles pela casa. A Misty, achou interessante e resolveu juntar-se ao filho. E eu corria atras dos gatos, dos enfeites, e tentava encaixotar tudo o mais rapido possivel, para que eles não causassem mais estragos. A saia da arvore foi direto para o tanque. Estava encardida. Nos ultimos dias, tinha se transformado no "point" preferido para a soneca da tarde. A saia é de feltro, reproduzindo Papai Noel na neve com suas renas e o trenó. A maior parte dela é branca, portanto é facil imaginar como ficou. Cheia de pelos pretos e cinza ( da mãe e do filho). O Papai Noel, rejuvenesceu magicamente, ostentando uma inusitada barba grisalha!
Os gatos estavam muito inquietos. No final do dia, após a chuva, o Rick pegou um sanhaço no jardim. Não fez nada com ele, só abocanhou e trouxe correndo para nós. Tentamos salva-lo, mas o pobrezinho já estava morto. Fiquei com muita pena daquela vida tão fragil. Devia ser um filhote distraido, pois o Rick não é um grande caçador. Mesmo assim, o danado levou uma bronca e um tapinha, para que percebesse que não agradou nada. Francamente, não sei se é o procedimento correto, mas foi inevitável. Ele ficou murcho o resto da noite. Fez questão de dormir em nosso quarto, perto de nossa cama. Durante a madrugada, acordei pelo menos duas vezes com os pesadelos dele. Fez um barulho danado. Não acordava, mas miava alto e assustado, movendos as patas dianteiras. Acho que ficou estressado com a captura do passarinho e a bronca que levou!