Comecei o ano com uma preguiça até que gostosa...mas antes de me dar conta já estreei idade nova...
Resolvi comemorar com um mini bolo de tres andares, recheados com trufa ao vinho do porto e recobertos de ganache de chocolate branco e ao leite. A inovação ficou deliciosa mas um tanto feiosa. Lembrei do filme de Spielberg - Contatos imediatos. O personagem moldava com comida, o monte onde os alienigenas fariam contato. Sem querer, eu havia reproduzido o tal monte. Fiquei com a musiquinha na cabeça...
No dia seguinte, ao olhar minhas plantas, reparei que uma nova especie que eu havia plantado começou a florescer. É ela que ilustra a foto abaixo. Tem uma historinha engraçada que remete a outro filme.
No final do ano fui ao supermercado. No setor de jardinagem, havia alguns bulbos enrugados e ressequidos que davam dó. Tres eram de de amaryllis, já iniciando a brotação dentro da embalagem. Fiquei com uma pena danada ao ver aquelas pobres plantinhas, lutando para florescer apesar das condições tão desfavoraveis. Comprei todos os bulbos, inclusive um tal de Ornithogalum. Apesar do nome pomposo, não passavam de dois bulbos pequenos e enrugados. Plantei em dois vasos diferentes e esperei para ver no que ia dar. Nunca tinha ouvido falar daquela planta. Rapidamente todos brotaram. As amaryllis, das variedades Desiré, André e Carina me recompensaram com flores magnificas. A outra , a estranha, começou a brotar e desenvolver folhas bonitas e graudas, que me fizeram lembrar das folhas da tulipa. Logo depois, desenvolveu uma haste imponente que ia crescendo....crescendo....chegou a 1,0 m de altura. Na ponta começou a florescer....e eu sempre acompanhando curiosa. Meu marido começou a brincar comigo dizendo que se eu demorasse a entrar em casa, ele iria começar a pensar que a planta havia me comido, assim como no filme " The little shop of horrors", de 1960. Um "trash movie" que acabou virando "cult". Mereceu até um "remake" na década de 70. A estória é sobre uma estranha planta carnívora, que se desenvolve em uma floricultura e se alimenta primeiro do sangue de seu cuidadoso jardineiro e depois de seres humanos. Eternamente faminta, grita com voz rouca - Feed me!
Pronto! Virou a piada da casa. Vou ao terraço molhar as plantas e meu marido já começa.....feed me, feed me!
Brincadeiras a parte, ela esta se revelando estranhamente bela...e ainda esta se desenvolvendo...
Medo!!!! Se eu não postar mais nada nos próximos dias, talvez a vida tenha imitado a arte!
HAhahah!
ResponderExcluirAdorei... muito espirituosa, viu, dona rose!
Me diga uma coisa, COMO ASSIM? 1 metro? Que monstra...
Quando eu for aí, quero ver... não muito de perto que eu to com medo desta esquisitinha...
beijocas!
A "monstra" esta comportada e continua se desenvolvendo. Eu ainda estou por aqui... mas escute: - Feeeeed me!!!
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