quinta-feira, 18 de fevereiro de 2010

Banquinhos: uma antiga paixão.





















































Sempre gostei de banquinhos! Principalmente daqueles de madeira, jeitosos, que ficam bem em qualquer ambiente.
Lembro que na minha infancia, era neles que eu gostava de me sentar.
 Faceis de puxar para qualquer canto, não exigiam esforço algum e me ofereciam descanso entre uma arte e outra.
 Meus pés tocando firmemente o chão me faziam sentir mais adulta e no controle da situação.
Já as cadeiras....essas precisavam sem escaladas, dominadas.
 O banquinho não.
 Era um companheirão que me inspirava confiança.
Basta olhar minhas fotos de infancia e sempre se verá um banquinho por perto....para sentar, para colocar o fogãozinho e fazer comida, montar meu quebra cabeça, para brincar de mesinha, para sentar minhas bonecas, para brincar de lojinha, brincar de escolinha, para desenhar, folhear meus livros de estórias....o banquinho estava lá.
 Hoje, continuo fã dos banquinhos...cabem em qualquer canto e são tão lindos!
 Resistentes e firmes, subo neles para pegar o que preciso, nos armarios mais altos.
 Confio mais neles do que naquelas escadinhas de degraus.Há sempre um na cozinha, debaixo das prateleiras.
 Vez por outra é o apoio do cesto de frutas. Também há outro na sala, para apoiar pés cansados, revistas ou meu coro de gatos de madeira, perto do piano.
 Minhas filhas, herdaram o meu gosto por eles.
 Na infância, elas tiveram vários. Vermelhos, coloridos, com desenhos de paisagens, maiores ou menores.
Meu sogro, habilidoso,sempre gostou de mexer com madeira e se encarregava de faze-los.
 É claro que volta e meia, eu ouvia gritos e choro, pois mesmo havendo mais de um, as duas insistiam em sentar no mesmo banquinho.
Os banquinhos que tenho hoje, não foram feitos pelo meu sogro, vieram da  marcenaria Baraúna, que tem um mais bonito que o outro.
Há muito tempo não tenho mais crianças em casa, mas tenho certeza, que quando meus netos vierem, vão se encantar como eu, por essa companhia tão versátil.

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